O segundo painel do Encontro Nacional de Autoridades Portuárias e Hidroviárias (ENAPH) reuniu lideranças do setor para discutir modelos de aperfeiçoamento dos serviços de dragagem nos portos brasileiros — tema essencial para o avanço da eficiência, da competitividade e da sustentabilidade da infraestrutura portuária nacional.
Com moderação de Alexandre Lopes, Sócio e Coordenador Jurídico do Gallotti Advogados, o debate contou com Fernando Corrêa dos Santos (Infra S.A.), Cleverton Elias Vieira (Porto de São Francisco do Sul – SCPAR), Cristiano Pinto Klinger (Portos RS), Ernesto Sampaio (CDSS – Porto de São Sebastião) e Christiano Lopes de Oliveira (Porto de Imbituba).
Durante o painel, foram apresentadas iniciativas e desafios que mostram a importância da dragagem para o setor. Entre os destaques: a dragagem da Baía da Babitonga, em São Francisco do Sul, com investimento de R$ 333 milhões; a dragagem de manutenção do Porto do Rio Grande, que removeu cerca de 3,1 milhões m³ de sedimentos; as obras no berço 101 do Porto de São Sebastião, com 40% concluídas; e as ações contínuas de dragagem de manutenção em Imbituba, que garantem condições ideais de navegabilidade.
Representando a Infra S.A., Fernando Corrêa ressaltou a importância de um planejamento nacional integrado de dragagem, que una previsibilidade, sustentabilidade ambiental e segurança jurídica.
O consenso entre os participantes foi claro: a dragagem é uma atividade estratégica para o futuro dos portos do Brasil — um instrumento de competitividade, desenvolvimento e integração logística, que deve ser tratada como política de Estado, contínua e sustentável.
